Nunca tive medo da morte. Não sei bem porque, mas nunca achei a irmã do sonho uma grande preocupação. Mais do que nela em si, penso que alguns tipos de morte devem ser mais interessantes.
Por exemplo, um bom jeito pra esticar as canelas? Uma explosão nuclear. Não imagino nada tão belo e mortal quanto um cogumelo nuclear. É apavorante imaginar que a humanidade chegou ao ponto de criar bombas capazes de queimar a atmosfera e destruir o planeta todo. Só a ideia de ter capacidade de destruir uma cidade inteira com uma unica bomba já é assustadoramente fascinante. Claro que uma morte nesse caso só vale a dramaticidade se você for vaporizado na explosão, virando nada mais que uma mancha escura na parede atrás. Se ela ficar de pé. Ou se você estiver olhando na direção certa, assim sua última visão será a da luz mais intensa que o homem já criou.
Por exemplo, um bom jeito pra esticar as canelas? Uma explosão nuclear. Não imagino nada tão belo e mortal quanto um cogumelo nuclear. É apavorante imaginar que a humanidade chegou ao ponto de criar bombas capazes de queimar a atmosfera e destruir o planeta todo. Só a ideia de ter capacidade de destruir uma cidade inteira com uma unica bomba já é assustadoramente fascinante. Claro que uma morte nesse caso só vale a dramaticidade se você for vaporizado na explosão, virando nada mais que uma mancha escura na parede atrás. Se ela ficar de pé. Ou se você estiver olhando na direção certa, assim sua última visão será a da luz mais intensa que o homem já criou.
Menos pirotécnicas mas talvez mais dramáticas são as mortes heróicas. Delas são feitos os épicos, é com elas que se alimenta a mitologia. E assim que, como escreveu Vargas, se sai da vida pra entrar na história. Não são poucos os povos que reservam a vida eterna para os que morrer heroicamente, lutando, sofrendo. Morte dolorosa, coisa pra cabra macho!
Porém, não importa o que se diga a jeito mais punk rock de bater as botas é em um choque de galáxias! Bang, você, seu vizinho, seu cachorro e toda a existência na Terra viram poeira cósmica num piscar de olhos. Imagina chegar no porta do céu e dizer: "Ah eu? Morri em um choque entre galáxias. Eu e esse pessoal todo aqui." Tenso! Em um choque desses, estrelas são criadas, enquanto outras são destruídas, mas nós coitados, somos frágeis demais pra tanta badalação.
Bom, claro que não imagino nenhum ser humano presenciando tal espetáculo, afinal ainda vai levar uns 5 bilhões de anos até a nossa galáxia esbarrar com a galáxia de andrômeda, que vem galopando em nossa direção como um centauro bêbado. Bem antes disso o sol vai se expandir e queimar toda a superfície da Terra. UFA!
7 comentários:
Tags: Emo, mórbido, polêmico, psicopata, flame.
Ah, bônus: http://www.youtube.com/watch?v=KqagmRy9ukQ&feature=related
Eu penso que o universo acaba cada vez que alguém morre, como no monólogo de Blade Runner.
Adorei o texto.
Queria morrer quando estivesse deprimido e não quando e se estiver feliz.
Mas as possibilidades apontam pra segunda opção.
ps: Heróis não existem, e logo não morrem. Pelo menos é o que o Snake diz.
e pare de colocar citações de filmes!
só não quero morrer de um jeito ridículo,tipo de uma queda ou de gripe...
Eu não tenho certeza,mas a tendência do Sol, por ele ser uma estrela, não eh diminuir, em vez de crescer???
Fica a duvida (e eu nem vou abrir a wikipedia agora)
Tu devia mandar esse post pro Stephen Hawking. Ele podia resolver publicar um livro humorístico contigo. Afinal, ele já publicou um infantil, com a filha*...
*George e o Segredo do Universo. Recomendo!
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