Uma vez li sobre uma versão diferente do já batido amigo oculto no fim do ano. Eu achei mil vezes mais divertida, chama-se "amigo oculto quântico".
Funciona assim:
Digamos que dez amigos vão participar. Você pega dez caixas e dentro de cada uma põe os nomes de todos os dez amigos. Cada um leva um presente aleatório, o sorteio só acontece na hora da entrega dos presentes. Nesse momento, abre-se a primeira caixa e o presente vai pra pessoa sorteada. Essa caixa é descartada e a próxima pessoa a ser presenteada é sorteada tirando-se o nome da segunda caixa. E assim vai até que um nome tenha sido tirado de cada caixa.
Achei essa versão genial porque ela é uma metáfora quase perfeita pra vida. Porque, caso não tenham percebido, nessa versão de amigo oculto você nunca sabe o que vai ganhar e, o mais legal, é possível que uma pessoa só ganhe todos os presentes e o resto do pessoal saia de mãos abanando! Diz ai, se não lembra um pouco a experiência cotidiana...
Não acredito que haja um caminho definido na vida. Um destino programado ou uma consciência externa te sacaneando ou premiando arbitrariamente. A vida, meus caros, é um sistema caótico e complexo, indefinível senão em termos de probabilidades. E esse sistema sofre a influência de um zilhão de variáveis e constantes. E, contrariando alguns ao concordar com Lost, nós somos uma variável nessa equação. O modo como agimos e as escolhas que fazemos altera os resultados. Claro que não é só nosso livre-arbítrio que determina o andar das coisas. As outras incontáveis variáveis estão ai pra garantir as infinitas possibilidades do ser. É bem daí a famigerada sorte.
Mas o que o amigo oculto quântico bem pode ensinar é que às vezes você não ganha nada enquanto outros levam os presentes legais, mas isso não quer dizer que o universo te odeia, é apenas um dentre um número enorme de resultados possíveis. E é justamente a possibilidade de se ferrar que torna vitória tão significativa. Então como ficar com raiva, ou rancoroso quando algo não dá certo? É o risco de errar que faz valer a tentativa de acerto.
Se você não está disposto a perder, nem vale a pena jogar.
Funciona assim:
Digamos que dez amigos vão participar. Você pega dez caixas e dentro de cada uma põe os nomes de todos os dez amigos. Cada um leva um presente aleatório, o sorteio só acontece na hora da entrega dos presentes. Nesse momento, abre-se a primeira caixa e o presente vai pra pessoa sorteada. Essa caixa é descartada e a próxima pessoa a ser presenteada é sorteada tirando-se o nome da segunda caixa. E assim vai até que um nome tenha sido tirado de cada caixa.
Achei essa versão genial porque ela é uma metáfora quase perfeita pra vida. Porque, caso não tenham percebido, nessa versão de amigo oculto você nunca sabe o que vai ganhar e, o mais legal, é possível que uma pessoa só ganhe todos os presentes e o resto do pessoal saia de mãos abanando! Diz ai, se não lembra um pouco a experiência cotidiana...
Não acredito que haja um caminho definido na vida. Um destino programado ou uma consciência externa te sacaneando ou premiando arbitrariamente. A vida, meus caros, é um sistema caótico e complexo, indefinível senão em termos de probabilidades. E esse sistema sofre a influência de um zilhão de variáveis e constantes. E, contrariando alguns ao concordar com Lost, nós somos uma variável nessa equação. O modo como agimos e as escolhas que fazemos altera os resultados. Claro que não é só nosso livre-arbítrio que determina o andar das coisas. As outras incontáveis variáveis estão ai pra garantir as infinitas possibilidades do ser. É bem daí a famigerada sorte.
Mas o que o amigo oculto quântico bem pode ensinar é que às vezes você não ganha nada enquanto outros levam os presentes legais, mas isso não quer dizer que o universo te odeia, é apenas um dentre um número enorme de resultados possíveis. E é justamente a possibilidade de se ferrar que torna vitória tão significativa. Então como ficar com raiva, ou rancoroso quando algo não dá certo? É o risco de errar que faz valer a tentativa de acerto.
Se você não está disposto a perder, nem vale a pena jogar.
14 comentários:
mas você acha tão significativa assim uma variável em meio a zilhões, sendo que essa variável é provavelmente a que menos interfere?
Só dá pra saber a resposta se o jovem voltasse no tempo e sortea-se de novo, o que aliás, pra mim, provavelmente levaria ao mesmo resultado...
a nossa discordância é mais simples, essa equação tem sempre o mesmo resultado ou não?
É a diferença básica entre um sistema linear e um sistema caótico: No primeiro, pequenas alterações nas condições iniciais geram pequenas mudanças no resultado. No segundo mesmo a mais infima mudança pode gerar um resultado completamente diferente.
Teoria do caos
Olha, amigo oculto quântico! Quantizando a vida, eu vejo como a incerteza e heisenberg. Se agente tenta medir, mudamos o valor encontrado. Na vida o modo como agimos e escolhas que fazemos altera sempre os resultados. Só isso, não existe caminho definido.
Já viu Donnie Darko?
ps: não pude deixar de notar que a fto desse Lecram aí é um boneco do Mangai =P
Donnie Darko, Lecram ou John? Eu não conheço...
Sim sim, Mangai, restaurante bom né? Tirei uma vez que tava por lá (;
opa. Marcel - Lecram
Cansei de ouvir no Street Fighter..YOU LOSE =(
zôa!
E pensar que temos zilhões de variáveis...o negocio é fazer a nossa parte e mudar o tentar "set'ar" um número em cada varíavel que você tiver alcance....
...
queria ser um bêbado influente ;P
Acredite vc não quer ser um bêbado de jeito nenhum hhahahahahahahahah
Acho que ganha na vida quem sabe perder e perde na vida quem não sabe ganhar como diria Jorge Ben.
"Acredite vc não quer ser um bêbado de jeito nenhum"
HAeuaheuaha! - É, Ramx pt?
como eu assino embaixo? É só passar o dedo?
Como assim Ramx pt?
sarcasmo é uma habilidade dos homens ;D
A pergunta era pro John, mas eu recomendo o filme pra vc tb, Lecram...
fala sobre a teoria do caos e blablablas
um tanto menos óbvio que Efeito Borboleta.
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