Em certa época havia um guerreiro
Forte e nobre, de sentimentos puros.
Um donzela do Belo Povo ele amava.
Desta, seu nome ninguém lembra
Mas bela assim nenhuma havia.
Sem resposta o guerreiro esperava
Sua amada que nunca vinha.
Se por medo de amar,
ou pura indiferença,
Ninguém sabe.
Perdido em sua dor o bravo esperava
E em solidão se consumia.
A espera foi dura e seu corpo sucumbiu.
Sua corneta se calou, e seu rosto não mais se viu.
Mas de compaixão os céus tremeram
Em nome do amor que jamais morreu.
Hoje ainda se vê, nas noites de lua alva
Como um guardião noturno,
A sombra escura e fria de um lobo.
Que sob a luz prateada
Uiva pelo nome de sua doce amada.
**Escrito na capa de um velho caderno
Ah, a infância...
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
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2 comentários:
Lindo. E a imagem que colocaste é a visualização do texto. Great job!
Escrito na capa de um velho caderno? No seu caso, deve ser bem velho mesmo! HUEHuhsuhuehuah!
Congrats.
Vc tem o livro do Goethe que vc mencionou abaixo? Cara, tb quero lê-lo. Não foi esse que provocou uma onda de suicídios pela Europa?
=*******
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