Hoje li um texto de sociólogo (profissão super-importante), falando um monte de abobrinhas sobre o que é ser de direita.
Eu (outro que é super-importante) digo então o que é ser de direita pra mim.
É querer que a eficiência seja mais valorizada. Que o Estado assuma seu lugar de fato. Que ele pare de se intrometer na vida particular da pessoas e nos garanta segurança.
É buscar o fim das esmolas e querer que o governo dê trabalho e educação. Mas esse trabalho surgiria como reação natural do mercado a incentivos fiscais e créditos agrícolas.
É aceitar que há homens superiores e inferiores, mas que o que define isso é a competência no trabalho.
É querer liberdade de escolha. Seja na educação dos seus filhos ou no banco em que você vai fazer seus investimentos.
É querer que o país se espelhe em exemplos de sucesso, como a Irlanda e a coréia do sul, e não em fracassos como Cuba (nem venham, agora que os colegas da Ilha têm celulares).
É querer tornar o Brasil um país melhor, mas com trabalho e estudo, e não com retórica.
É bem mais que isso, mas já é tarde e eu não to lembrando de muita coisa.
E por fim, que me perdoem as esquerdistas, mas direitismo é fundamental!
**Citação do dia: "Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro e do padeiro que esperamos o nosso jantar, mas da consideração que ele têm pelos próprios interesses. Apelamos não à humanidade, mas ao amor-próprio, e nunca falamos de nossas necessidades, mas das vantagens que eles podem obter." - Adam Smith, Riqueza das Nações
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9 comentários:
"É querer liberdade de escolha. Seja na educação dos seus filhos ou no banco em que você vai fazer seus investimentos."
=S
já ia me esquecendo.
Coréia do Sul eu concordo, mas Irlanda é dose.
ps: sobre a namorada, tu encontra, se até eu encontrei. Só te daria uma dica:
Se apaixonar antes raramente dá certo, é sério isso.
A irlanda 30 anos atrás era um dos países mais pobres da europa, hoje está entre os melhores pra se viver =)
Concordo. Só faço um porém: Acho que essa história de competência é meio balela. Não acredito que num país de 180 milhões de habitantes 100 milhões são incopetentes. Faltam oportunidades. Um dos papeis do estado e dar a chance de seus cidadãos crescerem.
Shalom!
De fato. Só que os 180 milhões com certeza nunca serão igualmente ricos, ou igualmente competentes.
Mas o John não disse que o Brasil era um modelo, com essas caracteríscas Flávio. Disse apenas o que é ser de direita, para ele. E eu concordo muito, muito mesmo. E se o Brasil atendesse pelo menos um desses requisitos seríamos muito melhores.
Depois do voto absolutamente contra a ocupação da reitoria e esse texto, eu posso dizer: o John não é só um cara de direita. Ele é conservador. Beeeeem conservador.
Que bom! Ainda existem pessoas para nos proteger dos liberais e esquerdistas.
O john proteger? haeuaheoae!!! É muito facil falar, mas se eleger em um país em desenvolvimento com ideais tão "conservadores" é bem dificil. Nossos presidentes mais lembrados são sempre os chamados "pais dos pobres" (sim eu estou citando Getulio Vargas, que alias fez um grande trabalho pelo Brasil) Não sei se eu estou me fazendo entender (acho que estou sendo ambíguo), mas o povo brasileiro não entende o que é investimento a longo prazo (afinal, o maior investimento de Getulio no Brasil, a Petrobras, só foi ser uma gigante 70 anos depois). Quem vai se lembrar do grande Vargas como o fundador da Petrobras? Apenas a história, ou seja, os não-leigos, aqueles que fazem parte de um diminuto da população brasileira. Getulio é "pai dos pobres" por que aqueles que viveram na época de seu mandato assim o chamaram. O que eu quero dizer, é que só há uma maneira de ser eleito nesse pais: Prometendo coisas para o AGORA e não para o amanhã, não é pensando em ser reconhecido amanhã que você vai ser eleito, mas sim, sendo reconhecido hoje.
Desculpa aí se as ideias estiverem confusas =P
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