_ Ela ouve Lp's!_ foi a primeira coisa que passou pela cabeça do garoto, ao timidamente entrar no quarto daquela menina. O quarto estava uma bagunça, perdoável já que ela estava a arrumá-lo, e em uma caixa no chão uma pilha de Lp's. O mais acima era de Chopin.
Na prateleira à sua esquerda, diversos livros repousavam entre suportes com temas egípicios. Ao lado alguns Dvd's. Aproximando-se ele pôs-se a observar os títulos. Literatura de fantasia em abundância, Sêneca, mitologias, Shakespeare... e Mário Quintana. Entre os vídeos, alguns grandes clássicos do cinema. Podia ele esperar menos daquela garota?
Era incrível em como ela aparentava perfeição. Era bonita, de corpo bem delineado, rosto agradável, se vestia com estilo, era inteligente, culta.... que mais alguém pode querer? Mas por algum motivo, parecia faltar alguma coisa. Não pareciam ser suficientes o cabelo curto e ruivo, ou o fato de ela saber de cór os nomes de todos os deuses dos panteões grego, celta e egípcio. Afinal não é assim que as coisas funcionam. Pensava isso enquanto folheava um livro de poesias de Mário Quintana. Ao fundo a vitrola tocava o Bolero de Ravel.
Concentrou-se novamente e leu:
Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
Sábio Quintana. Mais uma vez com a razão. Ele fecha o livro e com um suspiro longo olha o teto desenhado com estrelas. _ Preciso encontrar logo minha Leannan Sídhe_ pensa, e então sorri.
_Vamos, lipe?_ Chamou a menina que terminara de secar os cabelos, trazendo o garoto de volta de seus devaneios. _Vamos._ Ele respondeu.
Como sempre ela estava linda e passou pela porta do quarto quase que levitando. Ele apagou a luz e foi fechando a porta atrás de si. Mas por um instante parou e se permitiu, só por um segundinho, olhar novamente para as estrelas no teto e relembrar aqueles olhinhos negros e brilhantes, que um dia lhe ensinaram tanta coisa. De súbito então voltou a si e com ar saudoso fechou a porta do quarto.
**Morram de inveja, só eu vi o sorriso da dama mais bela do baile de hoje =P
Na prateleira à sua esquerda, diversos livros repousavam entre suportes com temas egípicios. Ao lado alguns Dvd's. Aproximando-se ele pôs-se a observar os títulos. Literatura de fantasia em abundância, Sêneca, mitologias, Shakespeare... e Mário Quintana. Entre os vídeos, alguns grandes clássicos do cinema. Podia ele esperar menos daquela garota?
Era incrível em como ela aparentava perfeição. Era bonita, de corpo bem delineado, rosto agradável, se vestia com estilo, era inteligente, culta.... que mais alguém pode querer? Mas por algum motivo, parecia faltar alguma coisa. Não pareciam ser suficientes o cabelo curto e ruivo, ou o fato de ela saber de cór os nomes de todos os deuses dos panteões grego, celta e egípcio. Afinal não é assim que as coisas funcionam. Pensava isso enquanto folheava um livro de poesias de Mário Quintana. Ao fundo a vitrola tocava o Bolero de Ravel.
Concentrou-se novamente e leu:
Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
Sábio Quintana. Mais uma vez com a razão. Ele fecha o livro e com um suspiro longo olha o teto desenhado com estrelas. _ Preciso encontrar logo minha Leannan Sídhe_ pensa, e então sorri.
_Vamos, lipe?_ Chamou a menina que terminara de secar os cabelos, trazendo o garoto de volta de seus devaneios. _Vamos._ Ele respondeu.
Como sempre ela estava linda e passou pela porta do quarto quase que levitando. Ele apagou a luz e foi fechando a porta atrás de si. Mas por um instante parou e se permitiu, só por um segundinho, olhar novamente para as estrelas no teto e relembrar aqueles olhinhos negros e brilhantes, que um dia lhe ensinaram tanta coisa. De súbito então voltou a si e com ar saudoso fechou a porta do quarto.
**Morram de inveja, só eu vi o sorriso da dama mais bela do baile de hoje =P
2 comentários:
Parabéns, John! Simples e muito claro. Senti tudo junto com o Lipe. =]
Ah,e a trilha sonora... Bolero de Ravel me lembra de quando eu tinha uns 5 anos...sempre gostei! =D
minha inveja floreceu...
Morri!
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