No começo haviam as palavras, mas faltavam a coragem. E como bastião da covardia, nasceu este blog.
Talvez eu esteja sendo um pouco duro comigo mesmo. Também havia um forte desejo de aprender, de ler mais, de estudar e ser melhor. Tanto que eu comecei com a filosofia do martelo desejando destruir um passado indolente e me tornar alguém digno do que eu desejava. Devo assumir que ainda me era visível uma certa ingenuidade, o saber nos torna cínicos e frios, cada vez mais me convenço disso. Ou talvez esse seja só mais um passo no longo caminho de aprender.
Foi com essa ignorante pureza que eu escrevi o melhor post desse blog e que, como nenhum outro, mostra de fato as tarefas que eu me imponho. Relembro agora as dúvidas e medos que sentia e vejo que continuam praticamente os mesmos. A diferença é que na época eu sentia ter um objetivo, um alvo para olhar quando precisava de força. Estava tão iludido com a certeza de amar... ah se eu pudesse prever a dor que as certezas trazem nesse mundo de devaneios.
Nesse momento as duas partes da minha alma tomaram forma e digladiaram, embora não pela primeira vez. No fundo, eu sabia que não havia chance de sucesso, mas me agarrava a fiapos de esperança. Cada palavra que me vinha a mente tinha um significado diferente, mesmo histórias tão bobas eram uma alegoria sobre o que acontecia. Talvez se eu fosse um pouco mais sábio, não teria lançado certas palavras ao vento.
Diz um ditado que o sábio aprende com os erros dos outros, o ordinário aprende com seus próprios erros e o idiota não aprende nunca. Até hoje não sei se sou um dos comuns ou um idiota. Tanto é que desafiei a sorte e cometi o mesmo erro novamente. Porém não vejo modo de ter resolvido as situações da época de maneira diferente. Ao menos sendo honesto.
E assim foram a manhã e a tarde do primeiro dia. Quando a noite veio cuidar de corações machucados eu disse adeus, e dormi, até o segundo dia.
Talvez eu esteja sendo um pouco duro comigo mesmo. Também havia um forte desejo de aprender, de ler mais, de estudar e ser melhor. Tanto que eu comecei com a filosofia do martelo desejando destruir um passado indolente e me tornar alguém digno do que eu desejava. Devo assumir que ainda me era visível uma certa ingenuidade, o saber nos torna cínicos e frios, cada vez mais me convenço disso. Ou talvez esse seja só mais um passo no longo caminho de aprender.
Foi com essa ignorante pureza que eu escrevi o melhor post desse blog e que, como nenhum outro, mostra de fato as tarefas que eu me imponho. Relembro agora as dúvidas e medos que sentia e vejo que continuam praticamente os mesmos. A diferença é que na época eu sentia ter um objetivo, um alvo para olhar quando precisava de força. Estava tão iludido com a certeza de amar... ah se eu pudesse prever a dor que as certezas trazem nesse mundo de devaneios.
Nesse momento as duas partes da minha alma tomaram forma e digladiaram, embora não pela primeira vez. No fundo, eu sabia que não havia chance de sucesso, mas me agarrava a fiapos de esperança. Cada palavra que me vinha a mente tinha um significado diferente, mesmo histórias tão bobas eram uma alegoria sobre o que acontecia. Talvez se eu fosse um pouco mais sábio, não teria lançado certas palavras ao vento.
Diz um ditado que o sábio aprende com os erros dos outros, o ordinário aprende com seus próprios erros e o idiota não aprende nunca. Até hoje não sei se sou um dos comuns ou um idiota. Tanto é que desafiei a sorte e cometi o mesmo erro novamente. Porém não vejo modo de ter resolvido as situações da época de maneira diferente. Ao menos sendo honesto.
E assim foram a manhã e a tarde do primeiro dia. Quando a noite veio cuidar de corações machucados eu disse adeus, e dormi, até o segundo dia.
4 comentários:
Às vezes penso estar no invisible... Dentre os vários temas do post comentarei somente um.
Muita gente realmente espera de você. E deve ser muito melhor esperarem muito de você do que nunca acreditarem que você seja capaz de algo que diz ser. E sem aquela conversinha de que "ah... esperam de mim mas isso não quer dizer nada" Jamais! A sociedade não perdoa (nem a entropia ha ha), e se esperam de você é por que você tem algo a oferecer. E se não esperam é por que ou você realmente é um fracasso ou a sociedade está enganada (e a história já contou algumas - poucas - histórias de enganos da sociedade, e estes ficaram marcados). Então meu jovem, acredite, você é foda! Nunca tire essa frase de sua meta; de seus objetivos. E, só pra constar, eu acredito em você!
"Às vezes penso estar no invisible... Dentre os vários temas do post comentarei somente um."
Vei, O Rábula não perde uma oportunidade de me tirar...
enfim, bom começo, apesar de achar que nada são erros e nada é em vão. Não aconteceria de outro jeito. =)
Tudo que se faz, vale. Mesmo que tenha gerado "apenas" posts bonitos, já valeu. Gosto do jeito que vc escreve.
Vc devia escrever um livro
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