domingo, 29 de junho de 2008

Peanuts 1985 - #183

Poemas notáveis

Fico em apuros toda vez que alguém me pergunta meu *qualquer coisa aqui* favorito. O que eu gosto muito depende do meu ânimo e dificilmente (só coisas muito especiais) eu lembro de algo que frequentemente figure no meu rol de "favoritos".

Então aqui vai uma pequena lista de algumas das minhas poesias favoritas, ou melhor, das que tem sido citadas a mais tempo:


  • Vinícius de moraes:

Ausência
Soneto de fidelidade
Ternura

  • Mário quintana:
Das Utopias
Canção do amor imprevisto
Canção do dia de sempre
Eu queria trazer-te uns versos muito lindos

  • Carlos Drummond de Andrade
Poema de sete faces
As sem-razões do amor

  • Manoel bandeira
Trova
Vou-me embora pra pasárgada

  • Álvares de Azevedo
Lembrança de morrer

**Frase do dia: "Mundo mundo vasto mundo, mais vasto é meu coração." - Ah, vocês sabem.

sábado, 28 de junho de 2008

ontem(?)

Santos arquivos antigos Batman!
Olha só o que eu encontrei perdido no meu computador;

[[Ainda não fizeram uma canção que contenha toda minha dor,
mas espero que você escute logo pelos ares
ou que a voz de algum pássaro cante de forma sublime no seu ouvido.

Nem que seja num lugar onde só você vai ouvir.
Vai ser uma canção de amor.]]


Tem coisas que não mudam mesmo, tsc, tsc.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Peanuts 1985 - #45



Eis, na sequência, as tirinhas da carta do snoopy =)

Caronas: Conectando as pessoas


Não há modo mais rápido e fácil de se construir uma amizade sólida e duradoura do que dando/pegado carona.

Acho que justamente pra evitar aquele maldito silêncio constrangedor, as pessoas tornam-se extremamente sociáveis quando estão dividindo um carro. As barreiras da comunicação face à faca vão pro espaço. É igual conversa de msn. Talvez seja por isso que algumas pessoas gostam de viajar por aí só pedindo carona.

Sério, algumas das minhas melhoras amizades foram frutos de caronas. Talvez seja a sensação de proximidade, ou de sigilo, sei lá. Mas caronas sempre acabam em conversas profundas que levam à reflexões construtivas. Ou à umas boas risadas, o que também é legal.

Espera, estou falando aqui de caronas com gente conhecida. O famoso hitchhiking não é pra mim. Já vi muitos filmes de terror, sei bem como é!

(Ainda assim, não deixa de ter seu charme, viajar sem rumo por aí, indo pra onde a próxima carona for)
*Lembra algo*

P.S.:Post sujeito a edição em breve.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Peanuts 1985 - #44

segunda-feira, 23 de junho de 2008

A quite silly martyr

Lembro que quando o Papa João Paulo II morreu, uma manchete de jornal trouxe um texto que tinha como título: "Não há redenção sem martírio". Não lembro nada do texto. Só lembro do título.
Tem muita cara daquelas frases pra consolar loser, não é? Mas sei lá, gosto dela. Me lembra que quanto mais difícil for a prova, maior é a recompensa.

Hoje aconteceu uma coisa meio chata comigo e eu ainda estou meio bolado. Andei lendo histórias bem bonitas sobre uns santos (tenho planos de escrever algo aqui sobre um), por isso estou meio bobo. Um tanto emotivo. =P

Sei que vocês não gostam quando eu faço isso, mas deu vontade de ler essa poesia de Carlos Drummond de Andrade, então vou aproveitar e postá-la aqui (acho que de novo, e não será a última vez).

As sem razões do amor

Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no elipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.


Frase do dia: "Em toda parte, uma grande alegria é precedida por um grande sofrimento." - Santo Agostinho

Peanuts 1985 - #43

domingo, 22 de junho de 2008

Nota #8

Madredíos, que lua é essa!
Não dá pra deixar passar a ironia desse momento! Como em um último suspiro de esplendor, a lua minguante mostra toda sua beleza, pouco antes de fenecer.

Faz-me lembrar da morte de uma estrela. Se ela for suficientemente grande, suficientemente massiva, ela pode explodir numa supernova, liberando um clarão dez bilhões de vezes mais brilhante que o nosso sol. Isso que é fechar com chave de ouro.

Frase do dia:"Por muito longe que o espírito alcance, nunca irá tão longe como o coração." - Confúcio

sábado, 21 de junho de 2008

Peanuts 1985 - #42

Nivelando por baixo

"_O Estado deveria garantir que todos tivessem as mesmas oportunidades no começo. Aí cada um chegaria tão longe quanto maior fossem suas capacidades.
_ E quem não conseguisse chegar lá? Foda-se?
_ O Estado não é babá."

Trecho de conversa com um amigo

Sou defensor incondicional da meritocracia. Inverto aquele adágio vermelho: "De cada um de acordo com suas capacidades, a cada um de acordo com suas necessidades". Prefiro: "A cada um de acordo com suas capacidades".

Caras, o papel do Estado é garantir um mínimo de ordem social e dar a todos condições de ter uma vida digna. Ele tem que dar às pessoas possibilidades de crescimento econômico e intelectual. Mas isso não se faz dando um salário mínimo todo mês. Se faz, sim, dando educação de qualidade, fomentando o desenvolvimento de todas as etapas da vida escolar e whatever. Beleza, até aí, clichê.

O meu ponto na verdade é outro.
Depois que o Estado estiver trabalhando no seu escopo legítimo e atuando de forma a garantir uma verdadeira igualdade de condições, o que fazer com as pessoas que não se encaixarem no sistema? E com os que simplesmente não conseguirem viver bem com seu próprio trabalho?

Nada!! Não se faz nada!!
Bem, a vida é assim né? As pessoas não são iguais. Inevitavelmente algumas irão galgar os degraus da sociedade mais facilmente que outras. Não houve momento em que isso não ocorresse. E o Estado não é paizão de ninguém pra ter que sustentar os menos competentes. Dar-lhes uma condição mínima de sobrevivência, claro, deve ser feito. Mas por que penalizar os bons em favor dos ruins?? Por que tem que haver essa mediocrização da sociedade?

terça-feira, 17 de junho de 2008

In caelis, lupus et virgo



Sábado pela manhã, poucas horas pro vestibular.
Após o café-da-manhã, palestra motivacional. Tudo pra acalmar aqueles pobres e ansiosos pré-calouros. Nessa palestra o professor passa um vídeo bem interessante sobre a importância de se buscar sempre melhorar sua qualidade pessoal.

Já falei aqui da minha visão sobre a necessidade de uma constante evolução. Agora acrescento. O fim último dessa evolução é a felicidade. Não adianta ser o maior entre os grandes, ser respeitado, temido, rico... tudo isso é vazio de sentido se não resulta em felicidade. E ser feliz não está nas grandes realizações, e sim nos pequenos feitos. Um sorriso de aprovação pode trazer mais alegria que a adoração de milhões.

Isso, às vezes, me leva a pensar em várias coisas. Na real necessidade de ter conhecimento em detrimento de aproveitar a vida com mais leveza, em pensar mais que sentir. É melhor ouvir uma música e apreciar o ritmo, ler uma poesia e só sentir, do que ligar pros aspectos formais da vida. Fechar os olhos e curtir um pouquinho a brisa, o som e tudo mais. esquecer dessa lógica circular da vida. Certas vezes, até o amor me parece um sistema tautológico. Se eu não melhorar, não serei merecedor dele. Se eu não o tiver, não vou conseguir melhorar.

Para superar um sistema tautológico, só existem duas possibilidades: quebrar o ciclo e trabalhar sobre uma de suas extremidades de maneira independente, ou abandoná-lo. vou quebrá-lo, dissecá-lo, estudá-lo nos mínimos detalhes. Tudo ao som de "luisa mandou um beijo". Só ouvindo os vocais agudos enquanto eu tento crescer um pouco.

Sábado à noite: O lobo próximo da lua, sobre as luzes da cidade. Virgo no topo da abóbada celeste.

**Com um pote de geléia de morango nas mãos =P

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Estóico: vide wikipedia

Por que eu deveria explicar se eu posso indicar fontes?

"A escola estóica (...) preconizava a indiferença à dor de ânimo oposta aos males e agruras da vida (...) e aconselha a indiferença (apathea) em relação a tudo que é externo ao ser."

Eis o link para o verbete "estoicismo" na wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Estoicismo


P.S.: Só pra deixar registrado, tive um dia dos namorados bem legal.



Boa prova, a todos os meus jovens amigos que prestarão o vestibular hoje ^^

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Nota #7

Segundo um grande amigo meu, amanhã, dia 12/06, é dia nacional da Tristeza Nerd.

Estava decidido a não fazer um post choroso aqui, e ainda estou. Lembrando do que disse meu amigo, eu achei interassante e útil uma frase que eu ouvi na aula de latim: Somos como cães amarrados à uma carroça (que representa o mundo e a vida). Podemos seguir brigando e sermos arrastados do mesmo jeito à força ou podemos seguir andando de cabeça erguida. É a doutrina dos estóicos (boa, amanhã falarei sobre eles.)

Mas eu não sou um cachorro...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Metablogagem

*Sigh*

Não consigo escrever nesse blog da forma que eu queria.
Quando criei esse blog, minha intenção era escrever sobre o que eu leio, um pouco sobre filosofia, literatura... mas quem consegue escrever sobre uma coisa quando se tem outra na cabeça?
Desde o começo outros assuntos têm vindo com mais força à minha cabeça.

Tenho estado constantemente num turbilhão de pensamentes e sentimentos, minha cabeça não consegue se focar em nada e meu coração às vezes parece que vai explodir, fica apertado... pensar demais dói! Aí acabo tentando escrever pra desafogar a mente. Mas nem rola isso. Eu realmente posto sem grande necessidade de que alguém vá ler, mas não posso negar que realmente gostaria que um alguém lesse cada palavra minha...

Mas tá errado!
Amigos que leram o blog me disseram que ele os fez pensar diferente sobre mim. Que ele me mostrava mais humano. Mas não era essa a idéia. Eu não fiz esse blog para ficar aqui chorando da minha vida. Acho blogs pessoais um saco e fica evidente que este aquicaminha pra se tornar um. Apesar da evidente queda de qualidade nos posts, tento, e tentarei mais, fazer posts objetivos (isso nem tanto) e impessoais.

domingo, 8 de junho de 2008

"Síndrome do gato voador"

"Um gato que caia do 10º andar e outro que despenque do 2º terão, surpreendentemente, ferimentos parecidos, na maioria das vezes leves. No entanto, um animal que se acidente entre o 3º e o 5º andar vai ter muito mais lesões, e pode até morrer. Essa diferença, que parece subverter as leis da Física, é resultado das peculiaridades desses animais ao se equilibrar."

Leia mais

Taí, se um dia eu resolver jogar o gato pela janela, só de raiva, o jogarei do 8º andar. Satisfaz a ira e a conta do veterinário não fica lá tão alta.



Festa da FAU - 1º/2008

Ontem, meus caros, festa da FAU (Faculdade de arquitetura e urbanismo).

Festa legal, ambientes pra diversos gostos. Foi realmente uma reunião de pessoas beeeeem diversas.
Como em toda festa da Unb (pelo menos nas que eu fui), tinha bastante gente legal, velhos conhecidos e música boa. Música boa assim, em termos relativos.

Nos três ambientes da festa tocavam músicas legais, embora de vez em quando passasse um funk caído no meio. No palco principal durante maior parte do tempo que estive lá cantou uma senhora meio gorda, daquelas músicas brasileiras pra europeu ouvir. Não é minha praia, mas pra quem gosta era bem cantado. No ambiente de eletrônica, músicas bem divertidas, porém muita gente (festa pop é assim =/). No terceiro ambiente X foi onde mais variou a música. Tocaram umas muito dançantes, muito divertidas, e outras... nem tanto.

Mas no meu ignóbil entendimento, o ponto alto da festa foi a banda Sapatos Bicolores! Eles tocaram uns rocks antigos, desde Kiss e outros medalhões de décadas perdidas, até um rockabilly muito fera. Simplesmente demais. Uma pena eu ter saído quando começou a tocar Franz Ferdinand (já não era mais Sapatos Bicolores), mas o saldo final é de uma festa muito boa!

P.s.: Impagável a companhia dos jovens estudantes de direito que lá foram comigo.
P.s.²: Ainda assim, a Biovinil é melhor!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Do what thou wilt?


Toda religião nasce do desejo inerente ao ser humano de explicar o mundo a sua volta.

Sem visão científica que tentamos usar hoje, nossos ancestrais desenvolveram seus próprios modos de entender os fenômenos naturais. As religiões serviam pra explicar o trovão, a chuva, as estações do ano, o sofrimento... e sobre o sofrer dos homens, as religiões (e mais tarde as correntes de pensamento filosófico) muito versaram. O sofrimento é indesejável e a causa dele é, a priori, não se ter o que se deseja. As religiões diversas buscaram então a solução para esse problema de duas formas:

a) Se sofrer é não ter o que se deseja, devemos satisfazer todos os desejos.

b) Se sofrer é não ter o que se deseja, se nos livrarmos de todos os desejos, nos livraremos do sofrimento.

Seguindo a linha a), tivemos epicuristas, hedonistas e os satanistas de Crowley (Do what thou wilt shall be the whole of the Law). Seguindo a linha b) eu poderia citar o cristianismo na forma mais pura e o budismo.
Essas seguem esses caminhos abertamente. Outros os seguem, mas revestindos de caráter mais difuso. Por exemplo a religião nórdica pagã estaria mais ligada à a), enquanto o hinduísmo estaria à b).

Talvez seja minha educação cristã falando, mas acho que sofrer é parte importante da vida. Não existe saciedade absoluta, porque não existem limites para os desejos humanos. A busca por essa saciedade torna-se então vazia de sentido, e no fim não traz felicidade real. Quem poderá saber o que é doce se nunca houver provado do amargo?
Por outro lado a supressão dos desejos também não pode ser absoluta. É simplesmente impossível para um ser humano ser completamente santo. Mas não existe redenção sem martírio. Não se pode ganhar de graça o amor, a vitória, a felicidade. Tudo isso vem com as dificuldades, e são elas que fazem valer a vida. As vitórias são mais doces quando a batalha é difícil ;)

quarta-feira, 4 de junho de 2008

A hero comes home

Aaah, finalmente achei a letra da música cantada pela rainha no salão do hidromel, em Beowulf.


*Apertem play e vão lendo =)


A hero comes home

Out of the mist of history he'll come again
Sailing on ships across the sea to a wounded nation
Signs of a savior and fire on the water
It's what we prayed for, one of our own

Just wait though wide he may roam
Always a hero comes home
He goes where no one has gone
But always a hero comes home

Deep in the heart of darkness sparks a dream of light
Surrounded by hopelessness he finds the will to fight
There's no surrender, always remember
It doesn't end here, we're not alone

Just wait though wide he may roam
Always a hero comes home
He goes where no one has gone
But always a hero comes home

And he will come back on a crimson tide
Dead or alive
And even though we know the bridge has burned
He will return... He will return!

Just wait though wide he may roam
Always a hero comes home
He knows of places unknown
But always a hero comes home

Someday he may carve his stone
The hero comes home

He goes and comes back alone
But always a hero comes home
Just wait though wide he may roam
Always a hero come home!


Amigos, esse é um filme legal. Não precisava ter sido em CG, mas mesmo assim ficou muito bom. Ainda mais pra quem já conhecia a lenda de Beowulf e principalmente pra quem conhecia as relações dessa lenda com a Obra do Professor, o grande Tolkien. Comparem agora esse filme com aquele antigo, com o Christopher "Raiden" Lambert.

Ver esse filme me dá muita vontade de ir numa certa taverna aqui de Brasília. Quem quer ir? o/

terça-feira, 3 de junho de 2008

Nota #6

Às vezes são necessários pequenos choques de realidade pra acordar dos sonhos.

  • Só tem spam na sua caixa de e-mail;
  • Você não é tão bom em algo quanto pensava;
  • Ela gosta de outro cara;
  • Não importa quão bonitas sejam as palavras, o que vale é significado delas.
Frase do dia: "A vida é como uma cebola." - Cara estranho no McDonald's