Não aprendi o que é carinho. Não fui acostumado a dá-lo, consequentemente, nem a recebê-lo. Não é que eu não goste. Ou que não saiba ofereçê-lo. Apenas... não tenho o menor timing. hehehe.
Pensando um pouco na questão de como sou desacostumado à isso, me vêm à cabeça que um momento muito marcante do meu último relacionamento foi quando ela segurou meu queixo e me beijou o rosto. Só isso. De tudo por que passamos o que eu mais lembro é desse dia, sob as árvores ao lado do ICC. Às vezes sinto uma saudade forte daquela época.
Este post é inspirado em uma conversa que tive com um amigo (magrinho, coitado. Só 3% de gordura! Não pode nem jogar tênis!) sobre "esferas" individuais. É tipo assim, cada pessoa impõe limites entre si e os outros. Algumas pessoas são mais abertas ao contato que outras, normal. Pra mim só é difícil saber até onde ir. E na dúvida eu não vou à lugar algum.
Eu tento ocupar o espaço que as pessoas me dão, mas como estávamos discutindo, é preciso invadir a esfera do outro de vez em quando, porque dificilmente ele se abrirá de forma espontânea, porém é preciso saber os limites dessa invasão. É preciso se aproximar das pessoas com certa ousadia, mas sem que ela se sinta violada. É complicado. Complexo demais pra mim, achar a medida das coisas.
Me sinto fadado a uma eterna contemplação.
Pensando um pouco na questão de como sou desacostumado à isso, me vêm à cabeça que um momento muito marcante do meu último relacionamento foi quando ela segurou meu queixo e me beijou o rosto. Só isso. De tudo por que passamos o que eu mais lembro é desse dia, sob as árvores ao lado do ICC. Às vezes sinto uma saudade forte daquela época.
Este post é inspirado em uma conversa que tive com um amigo (magrinho, coitado. Só 3% de gordura! Não pode nem jogar tênis!) sobre "esferas" individuais. É tipo assim, cada pessoa impõe limites entre si e os outros. Algumas pessoas são mais abertas ao contato que outras, normal. Pra mim só é difícil saber até onde ir. E na dúvida eu não vou à lugar algum.
Eu tento ocupar o espaço que as pessoas me dão, mas como estávamos discutindo, é preciso invadir a esfera do outro de vez em quando, porque dificilmente ele se abrirá de forma espontânea, porém é preciso saber os limites dessa invasão. É preciso se aproximar das pessoas com certa ousadia, mas sem que ela se sinta violada. É complicado. Complexo demais pra mim, achar a medida das coisas.
Me sinto fadado a uma eterna contemplação.
3 comentários:
Nada mais relatio do que os limites das esferas de cada um... Até mesmo pq eles costumam mudar de acordo com a pessoa que tenta se aproximar...
É, é uma droga isso.
"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...
Ou toca, ou não toca." CL
Cara, deve ser isso. Conseguir entender o limite do outro talvez seja uma consequência de entender o próprio limite, conhecer a própria esfera a ponto de saber sentir . E mais do que sentir, agir espontaneamente na hora certa.
É complicado. Complexo demais pra mim, achar a medida das coisas.[2] Me perco muito nisso..
E em falar no Medida das coisas..
Três vivas pra a 'Aurea mediocritas'! As vezes é o único sentido que vejo pra tudo.
Maagrinho e corrijo: são 5%! ;P
O problemas é que quando você descobre, ela muda no dia seguinte.
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