quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Dies Secundus


Por entre águas e céus eu parti. Talvez se houvesse separação entre nós, eu veria que isso era bom.

Os dias passados no frio do norte não puderam esfriar meus sentimentos. Uma pena. Poderia ter evitado que eu cometesse os mesmos erros novamente. Ao menos foram dias de diversão, dias tão amenos que sequer escrevi algo de importante aqui. Não há muito de relevante pra se falar dos tempos de paz. Eu fui para longe querendo pensar, tentando decidir que caminho deveria seguir. Porém minhas escolhas ainda eram limitadas por uma fraqueza melancólica de não conseguir enxergar a realidade.
Que posso dizer? Lá e de volta outra vez, mas não mudou muita coisa.

Ou melhor acho que mudou. Não meus sentimentos, mas meus pensamentos. Comecei a entender o que eu devia fazer, embora não gostasse disso. Achei que estava pondo um fim às ilusões e pude então me forçar, aos poucos a agir pelo dever.

Mal sabia eu que ainda cometeria as mesmas faltas.

Queria pensar, entender melhor a mim mesmo, e voltei decidido a dar um tempo, deixar o futuro resolver as coisas. Mas o futuro nós construímos hoje e em breve eu saberia que os acontecimentos da época não projetavam um futuro muito feliz. Ao menos me dei conta de algumas ilusões e por fim entendi que ainda havia muita coisa pra entender antes de ser alguém bom.

E longe daqui se passaram a manhã e a tarde do dia segundo.

5 comentários:

Rábula disse...

e você já queria entender tudo antes dos 20?

John, O Lobo disse...

Vita brevis, quanto mais cedo puder, melhor.
Embora provavelmente seja nunca.

Comentador Fiel disse...

hihihi

até agora 2/7 do seu ano se resumem a uma pessoa. E o Rábula diz que o amor não é o mais importante.

Unknown disse...

Você devia freqüentar mais festinhas em vez de tentar entender tudo.
;D

Jananá disse...

Blogger Amanda disse...

Você devia freqüentar mais festinhas em vez de tentar entender tudo.
;D


-N