E aqui nascem os peixes e répteis, mas não tenho analogia pra isso.
É engraçado o modo como meus sentimentos eram contraditórios nesse dia. Eu dirigia ao pôr do sol ouvindo The Kooks e me sentia feliz, mais leve, como se houvesse tirado um peso do meu peito. Acho que eu me sentia mais humano. Mas isso me assustava e me assustava o modo como issa havia alterado meu plano inicial pra esse blog. Eu queria ser tão frio quanto no passado. Era até bom, mas no fundo eu sabia que uma hora essa frágil alegria ia cair aos pedaços.
Foi também nesse dia que eu abandonei meu medo de uma vida medíocre e comum, meu desejo de poder, e vi que a felicidade é o que dá sentido a existência humana. Nossas vidas não têm sentido fora de si mesmas, o importante é estar bem. esse mesmo dia também foi um pouco doloroso, porque enquanto as estrelas do lobo brilhavam sobre mim, eu vi toda a tristeza e beleza de um mundo que nunca seria meu. Lupus e virgo dividiam o mesmo céu, mas nunca estariam realmente juntos. E foram essas estrelas que me inspiraram a escrever aqui, durante esse tempo.
Eu era um mártir bobo, me machucando sem motivo. Que respostas dolorosas eu recebi sobre o que eu dizia! Não imerecidas, é claro. Eu forjei uma alegoria boba pra isso, pra quando eu perdesse o meu coração no inverno, e desesperado pedi ajuda ao céu. A confusão só crescia e no ápice de minha fraqueza, eu me traí. Quebrei minha palavra. Dei o último golpe em uma amizade sacrificada no altar de deuses tão volúveis.
E veio a noite do quinto dia, uma noite sem brilho, quando mais uma vez, ouvi The Kooks.
É engraçado o modo como meus sentimentos eram contraditórios nesse dia. Eu dirigia ao pôr do sol ouvindo The Kooks e me sentia feliz, mais leve, como se houvesse tirado um peso do meu peito. Acho que eu me sentia mais humano. Mas isso me assustava e me assustava o modo como issa havia alterado meu plano inicial pra esse blog. Eu queria ser tão frio quanto no passado. Era até bom, mas no fundo eu sabia que uma hora essa frágil alegria ia cair aos pedaços.
Foi também nesse dia que eu abandonei meu medo de uma vida medíocre e comum, meu desejo de poder, e vi que a felicidade é o que dá sentido a existência humana. Nossas vidas não têm sentido fora de si mesmas, o importante é estar bem. esse mesmo dia também foi um pouco doloroso, porque enquanto as estrelas do lobo brilhavam sobre mim, eu vi toda a tristeza e beleza de um mundo que nunca seria meu. Lupus e virgo dividiam o mesmo céu, mas nunca estariam realmente juntos. E foram essas estrelas que me inspiraram a escrever aqui, durante esse tempo.
Eu era um mártir bobo, me machucando sem motivo. Que respostas dolorosas eu recebi sobre o que eu dizia! Não imerecidas, é claro. Eu forjei uma alegoria boba pra isso, pra quando eu perdesse o meu coração no inverno, e desesperado pedi ajuda ao céu. A confusão só crescia e no ápice de minha fraqueza, eu me traí. Quebrei minha palavra. Dei o último golpe em uma amizade sacrificada no altar de deuses tão volúveis.
E veio a noite do quinto dia, uma noite sem brilho, quando mais uma vez, ouvi The Kooks.
4 comentários:
felicidade sem poder e sem dinheiro, a partir 30 anos, não deve ser nada agradável. Ou melhor, sem poder e sem dinheiro há como ser feliz?
hm... The Kooks!
eoihehoiehoi
não há por que se martirizar, ja fiz isso várias vezes
quintéplica?
"Me arrependo só do que não fiz
Nesses casos de amor, o coração é quem diz."
Quando a gente ama eu sou feliz - Os Travessos.
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