segunda-feira, 7 de julho de 2008

Máquina de superação

A Máquina


Acabei de assistir um dos melhores filmes brasileiros dos últimos tempos. Pelo menos na minha desimportante opinião.

O filme é... sublime! É leve, alegre, esperançoso. É uma história bonita, enfim. Além de ter umas falas geniais e um roteiro inteligentíssimo. Teoria da relatividade comendo solta!

Mas não é sobre o filme, esse post. Vendo esse filme comecei a pensar em outros filmes brasileiros que eu gosto. "O Auto da Compadecida", "O Caminho das Nuvens", "Hoje é dia de Maria" (sei que não é filme), que eu lembro agora. Tem tambe´m os que eu não vi (ainda): "O céu de Suely", "O ano em que meus pais saíram de férias", "Cinco frações de uma quase história".

Todos esses filmes tem em comum o relativamente baixo, se comparados a filmes americanos e europeus, custo de produção. E talvez seja a falta de verbas que faz os cineastas brasileiros procurarem outros atrativos para seus filmes, que não sejam efeitos especiais extáticos. Tá, grande parte deles busca esse elemento atrativo no erotismo sem sentido (eu ouvi alguém dizer pornochanchadas??), na comédia pastelão (Didi? Ah, faça me o favor) ou na violência gratuita (tropa de elite, qual é sua missão?). Mas felizmente a alguns que preferem chamar o público com algo mais sutil: Poesia e teatro.

O dramatismo, a originalidade de roteiros, a fotografia, a arte, tudo impressiona pela qualidade e pelo esmero. Mas se não fosse esse cuidado a mais, os filmes sem os vultuosos investimentos hollywoodianos estariam automaticamente fadados ao fracasso. Esse é mais um exemplo da infinita capacidade de superação humana. Sim, Nós somos peritos na bela arte contornar obstáculos, de vencer todas as improbabilidades com esforço e criatividade.

Fica aí a sugestão de leitura, "Como pessoas comuns se tornam extraordinárias": http://engodogeopolitico.blogspot.com/2008/03/como-pessoas-comuns-se-tornam.html
Post muito bem feito do amigo Fontes, lá no Engodo Geopolítico.

8 comentários:

Comentador Fiel disse...

engraçado, concordo contigo, enquanto muita gente acha que somos peritos na arte de passar os outros pra trás, eu já acho que "Nós somos peritos na bela arte contornar obstáculos, de vencer todas as improbabilidades com esforço e criatividade."

V. disse...

"Mas não é sobre o filme, esse post."
Só porque eu ia falar que já assisti esse filme mil vezes e li o livro mais de mil e que Brasília é tipo Nordestina, com gente indo embora o tempo todo de tão sem graça que é aqui.
Tá, eu não falo então.
Assiste "Nina" é o filme brasileiro mais criativo que eu já vi.

John, O Lobo disse...

John, o cara mais bairrista de Brasília.

Nanda disse...

=D Muito bonito o final desse post!

Bruna Pereira disse...

Obrigada pela dica, vou assistir esse filme.
O cinema brasileiro tá tão diferente, é claro que ainda tem esses filmes toscos que a gente tem que aguentar, recheados de sexo e palavrão.
Eu acho que ele é promissor, e hoje em dia eu sinto vontade de assistir filmes brasileiros, coisa que antes eu não tinha.Eles estão explorando assuntos muito interessantes, e quem sabe nós não estamos há um passo do oscar( que eu acho uma grande besteira).
Tem um filme, acho que o nome é Anjos do sol, não tenho certeza, mas enfim ele é o filme mais triste que eu já vi na minha vida...é tão real e cru, acho que você vai gostar.Os outros filmes e séries que você citou são os clássico, adoro todos eles.
ahuaha Não posso falar de cinema, se não eu não consigo parar de escrever...tenso.

Nanda disse...

Desculpe, John, mas modéstia é fundamental.

Anyway, obrigada pelo comentário, ficou muito verdadeiro. ^^

Nanda disse...

Respondi seu comment no próprio Melodia. Espero ter conseguido transmitir minha humilde opinião...

Huheuheuheuehuhuhe. =]

Diaz disse...

o livro é bem legal...
o filme eu nem vi!