Se alguém quer uma indicação de um bom filme, recomendo Waking life. Não é filme pra quem se amarra em transformers-ninja explodindo numa perseguição de motos. Com facas. Waking life, ao menos do modo como eu vi, é um filme de discursos. São diversas pessoas simplesmente falando, sobre várias coisas e sempre acrescentando algo interessante. E a tirada que eu não consigo esquecer, a que achei mais marcante no filme é a fala "O abismo entre, digamos, Platão ou Nietzsche e um humano comum é maior que o abismo entre um chimpanzé e um humano comum". O desconcertante é que parece verdade.
Por que um numero assustadoramente pequeno de pessoas foi capaz de escrever seu nome na história, enquanto para a maioria a existência parece ser "uma fútil adição de zeros" ao nosso conhecimento? Ver as coisas dessa maneira pode ser um tanto angustiante. Será que dá pra garantir que você será uma desses poucos que seguram uma tênue vela no meio da escuridão geral? Ser pouco melhor que a maioria não é difícil, apesar de 50% das pessoas estarem em algum ponto da média para baixo. Mas como ser tão grande e relevante quanto o punhado de personalidade sobre os quais aprendemos na escola?
Por que um numero assustadoramente pequeno de pessoas foi capaz de escrever seu nome na história, enquanto para a maioria a existência parece ser "uma fútil adição de zeros" ao nosso conhecimento? Ver as coisas dessa maneira pode ser um tanto angustiante. Será que dá pra garantir que você será uma desses poucos que seguram uma tênue vela no meio da escuridão geral? Ser pouco melhor que a maioria não é difícil, apesar de 50% das pessoas estarem em algum ponto da média para baixo. Mas como ser tão grande e relevante quanto o punhado de personalidade sobre os quais aprendemos na escola?
Pode parecer que uma vida só se completa gravando suas iniciais na memória da humanidade, seja com carinho ou com sangue, contudo, o fim da humanidade não precisa ser necessariamente deixar seu rosto pra posteridade. Todos, sem exceção tem algo incrível pra mostrar. A maioria apenas não sabe. Ou, mais provavelmente, nós é que não sabemos julgar. Afinal, quem pode julgar a futilidade alheia? Não será presunção demais condenar a massa ignara, desconsiderando que você pode estar no meio da patuleia? Não, a medida de um tempo bem vivido precisa ser algo além do veredito do tempo, ou da prepotente visão pessoal. Acho que me resta lembrar que a existência só se justifica como fenômeno estético, nas palavras um senhor já citado. Dessa forma, fica mais fácil pra mim responder aquela pergunta: Como pessoas comuns se tornam extraordinárias?
Fazendo da vida uma obra de arte!
Fazendo da vida uma obra de arte!